-Se toda água da Terra - doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias.Mas, se dividirmos somente a água potável entre as mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de água.
-A quantidade de água no mundo é praticamente a mesma há milhares e milhares de anos. Mas o número de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Mais gente para a mesma quantidade de água.
-Se nada for feito em relação à água especialistas prevêem que haverá conflitos entre países por disputa de água em um futuro não muito distante.
-O Brasil tem 13,7% de toda água doce do planeta, sendo que 80% desse total está na Bacia Amazônica.
-De toda água utilizada no mundo, 10% vai para o consumo humano, 20% é para uso industrial e 70% é usado na agricultura.
-Se toda água do mundo coubesse numa garrafa de 1 litro, apenas meia gotinha estaria disponível para beber.
-A Terra possui 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água (só para você entender melhor, 1 quilômetro cúbico tem um milhão de litros de água).
Desse total, 97,5% é água salgada. Sobram 2,5% de água doce, tanto líquida como congelada.
Tire daí a água congelada do planeta e sobram apenas 0,26% de água líquida na forma de rios, lagos e lençóis subterrâneos.
-Para não secarmos os recursos deveríamos somente usar a água que é renovada pelas chuvas, que são míseros 0,002% de toda água do planeta.
A poluição representa alterações na qualidade da água, porém sem prejuízo à saúde. A contaminação representa alterações da qualidade da água, podendo apresentar sérios riscos à saúde.
Portanto, "água poluída não significa necessariamente água contaminada, mas água contaminada é certamente água poluída."
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 80% dos casos de doenças no mundo resultam da ingestão de água contaminada, com mais de 25 tipos diferentes de enfermidades.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Meio Ambiente e Desenvolvimento Tecnológico
Não restam dúvidas hoje de que a sociedade humana deve incorporar em suas relações com o planeta a conservação ambiental. Não só por essa ser uma atitude generosa (ainda que isto já bastasse), mas até por um simples ato de inteligência, pois as consequências de uma possível negligência podem ameaçar até mesmo a vida do ser humano.
Por isso, dois conceitos se tornaram universalmente aceitos, o da Conservação Ambiental e o do Desenvolvimento Sustentável. O primeiro, relativo às preocupações de organizar a ação humana no planeta envolvendo o propósito de conservar ao máximo as condições ambientais naturais. O segundo, estabelecendo um valor de civilidade e ética ao Desenvolvimento, ou seja, um desenvolvimento capaz de atender as necessidades da atuais e futuras Os preceitos da Conservação Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável seriam implementados pela Humanidade em dois grandes níveis: o comportamental e o material. Ao nível comportamental referem-se as mudanças culturais necessárias a transformação de hábitos consumistas e individualistas (fonte das mais graves ameaças ambientais) para um modelo baseado em valores mais corretos e humanistas, portanto ambientalmente harmônicos. Insere-se também nesse nível a o equilíbrio do crescimento populacional. Ao nível material, referem-se a busca e a produção de conhecimentos científicos e tecnológicos que possibilitem a compatibilidade entre o desenvolvimento econômico necessário e a decisão de conservar o ambiente e respeitar também a qualidade de vida das gerações futuras.
Especificamente em relação a esse último aspecto, a necessidade de um desenvolvimento científico e tecnológico sem deixar de lado a preservação ambiental, os desafios estão colocados são imediatos e resolvê-los é uma tarefa intransferível e inadiável.Com um objetivo que significa incluir bilhões a padrões dignos de qualidade de vida, implicando na produção de mais energia, mais alimentos, mais habitações, mais bens de consumo, mais estradas, etc, ou seja, em uma mais intensa intervenção do Homem no planeta mas respeitando os limites ambientais do planeta, os quais já estão muito próximos de seu total esgotamento.
Vencer esse desafio exige um total envolvimento com a temática ambiental por parte dos pesquisadores, das instituições públicas e privadas de pesquisa científica e tecnológica, dos órgãos federais e estaduais de pesquisa. De outra parte, às empresas privadas e particularmente à Engenharia nacional, cabe estudar soluções para as questões ambientais brasileiras
Essa é a compreensão inteligente do problema e esse caminho propiciará à sociedade o tão desejado desenvolvimento tecnológico com preservação ambiental.
Os reais avanços que vêm sendo registrados nesses últimos anos sugerem uma atitude otimista diante dos problemas colocados. Em novembro de 2003 o Brasil oficializou sua adesão à Declaração Internacional de Produção mais Limpa, coordenada e liderada pela UNEP (United Nations Environment Programmes), programa da ONU. Isso implica um envolvimento oficial do governo brasileiro nos esforços de desenvolvimento tecnológico atuando em tecnologias ambientais que visem processos produtivos e empreendimentos que respeitem à natureza.
Exemplo desse esforço, foi a substituição do gás CFC – clorofluorcarbono, antes largamente utilizado em equipamentos de refrigeração, produção de espumas flexíveis e recipientes tipo spray, por gases inofensivos à Camada de Ozônio, como a mistura propano/butano e o gás R-134.
Na mesma perspectiva, vários centros de pesquisa uma produção limpa de energia através da Fusão Atômica, de aperfeiçoamentos que permitam o uso amplo de motores tipo Célula Combustível. O Brasil, com o Álcool Combustível e agora com o Biodiesel deu um exemplo excelente na produção de combustíveis ecológicos. Progridem animadoramente os aperfeiçoamentos nos sistemas eólicos e solares de produção de energia. É justamente o tempo, que não nos permite o acomodamento. As ameaças ambientais à qualidade de vida no planeta (ou à própria vida no planeta) já deixaram há muito tempo de serem ilusões. É preciso que todos nos tenhamos em mente da responsabilidade e do compromisso de fazer as coisas realmente acontecerem.
Movimentos Ambientalistas (ONGs)
O que é uma ONG?
O termo ONG – Organização Não Governamental, se refere de modo genérico a toda organização NÃO pertencente ou vinculada a nenhuma instância de governo, em qualquer nível.Foi utilizado pela primeira pelo Conselho Econômico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas em 1950. No Brasil, começou a ser utilizada na metade da década de 80, referindo-se exclusivamente às organizações que realizavam projetos junto aos movimentos populares, por exemplo, na área da promoção social.Podemos considerar sinônimos os seguintes termos OSC – Organizações da Sociedade Civil , Terceiro Setor (do inglês Third Sector) ou Setor sem fins Lucrativos ( Nonprofit Sector).Podemos dizer que as ONGs são grupos sociais organizados que:
1. possuem uma função social e política em sua comunidade ou sociedade;
2. possuem uma estrutura formal e legal;
3. estão relacionadas e ligadas à sociedade ou comunidade através de atos
de solidariedade;
4. não perseguem lucros financeiros (sem fins lucrativos);
5. possuem considerável autonomia.
O que uma ONG faz?
Pelo exposto anteriormente, uma ONG pode atuar em vários campos, de várias formas, com objetivos diferenciados, com missões institucionais muito variadas.
Não existe um tipo de ONG que seja mais abrangente no campo social ou político do que outras. Todas, das pequenas e locais até as grandes e internacionais, desempenham um papel sócio-político importante.Tentar adjetivar ONGs, por suas ações específicas, como do tipo de esquerda ou de direita, de combate ou assessoria, técnicas ou de militância é uma maneira equivocada de conceituar o papel político de uma ONG. Seria desviar a atenção da opinião pública sobre as funções de uma ONG, para rótulos que dividem, não somam.
Isto porque se ela existe, atuante e presente, em um campo de ação social específico, é lógico supor que ela atende interesses de um grupo sócio-cultural, dentro de uma faixa do espectro político existente. Aí repousa sua legitimidade. Em contrapartida, as redes de solidariedade e de interesses imediatos podem não ser as mesmas para todas as ONGs, isto determina a diversidade do campo de ação política de cada uma delas. Para o caso específico deste manual, em resumo, podemos considerar que as "ONGs são instituições privadas, com fins públicos", como sinteticamente expõe o antropólogo Rubem Cesar Fernandes.Em outras palavras, ONG são "grupos de pressão que buscam por um lado influenciar e democratizar políticas públicas governamentais para que essas supram da maneira mais extensa possível às necessidades da sociedade e de condições de vida iguais e justas no mundo todo e, por outro, movimentar a sociedade em que estão inseridas, utilizando-se de suas relações de solidariedade, na busca dessa democratização e influência política" (Menescal, in Gonçalves).
Algumas ONGs Ambientalistas:
Greenpeace: ONG internacional de proteção ao meio ambiente mantida por uma rede de sócios que soma 3 milhões de pessoas. A organização desenvolve pesquisas, denuncia problemas ambientais, propõe alternativas de progresso que não causam danos ecológicos e lança-se na luta pela preservação de maneira direta, com protestos e manifestações.
Fundação SOS Mata Atlântica: Entidade cujo objetivo é defender as áreas remanescentes da mata atlântica e o patrimônio cultural e histórico indígena. Possui profissionais atuantes em projetos de educação ambiental, recursos hídricos, monitoramento da mata atlântica por imagens de satélite, ecoturismo, produção de mudas de espécies nativas, políticas públicas e aprimoramento da legislação ambiental. Também recebe denúncia de agressões ao meio ambiente, oferece apoio à gestão de unidades de conservação e banco de dados da mata atlântica.
Fundo Mundial para a Natureza (WWF): ONG internacional autônoma que desenvolve projetos de conservação dos recursos naturais em todas as regiões do Brasil, principalmente no Cerrado, na Amazônia e no Pantanal. A WWF apóia pesquisas científicas, desenvolve modelos alternativos por meio de projetos de campo e divulga os resultados alcançados nas atividades de educação ambiental, de comunicação e nos eventos realizados no campo político.
Conselho Nacional de Defesa Ambiental (CNDA): ONG que estimula e apóia ações direcionadas à proteção de ecossistemas e da biodiversidade. Desenvolve programas de treinamento de agentes ambientais em todo o país e de conscientização de crianças e adolescentes sobre preservação. Também fornece apoio a ONGs ambientalistas e consultoria ambiental gratuita.
Conservation International do Brasil: Organização privada que atua na conservação e uso sustentado da biodiversidade. Entre seus diversos projetos destacam-se o de conservação da mata atlântica na zona cacaueira do sul da Bahia,o projeto de conservação e desenvolvimento sustentável do AltoXingu (junto aos índios caiapós) e o plano de ação para conservação do Complexo Marinho de Abrolhos, na Bahia. Em setembro de1997, a organização foi reconhecida como Entidade de Utilidade Pública Federal.
Fundação Gaia: Entidade fundada em 1987 que promove cursos sobre educação ambiental e agricultura regenerativa em comunidades e em sua sede, em Pântano Grande, no Rio Grande do Sul. Seus principais objetivos são a promoção do desenvolvimento ecológico socialmente justo e a defesa dos sistemas naturais.
Fundação Biodiversitas: ONG sediada em Belo Horizonte que realiza pesquisas científicas sobre fauna, flora e biomas brasileiros; eventos técnico-científicos e de educação ambiental; planejamento ambiental; criação, administração e manejo de unidades de conservação; edição de material técnico; capacitação de profissionais em biologia da conservação e educação ambiental, entre outras atividades. A organização mantém e administra algumas áreas ecológicas, como a Estação Biológica de Caratinga (MG), a Estação Biológica da Mata do Sossego (MG) e a Estação Biológica de Canudos (BA).
Grupo de Defesa Ecológica (Grude): ONG do Rio de Janeiro que promove oficinas, seminários e campanhas pela melhoria da qualidade de vida e preservação da biodiversidade. Foi responsável pela criação e consolidação do Bosque da Freguesia, no Rio de Janeiro, que mantém preservada uma ampla área de mata atlântica.
Fundação O Boticário de Proteção à Natureza: Criada em 1990 pelo grupo O Boticário, a fundação financia projetos brasileiros de preservação ambiental. Alguns exemplos: o programa de educação ambiental em Sorocaba e região, o programa de educação ambiental na região do Parque Estadual Carlos Botelho (São Miguel Arcanjo, Capão Bonito e Sete Barras) e o programa de treinamento de educadores ambientais para zoológicos no Brasil. No site da fundação, é possível inscrever programas que estejam angariando apoio financeiro.
Instituto Socioambiental: O Instituto Socioambiental é uma associação sem fins lucrativos, cujo objetivo é propor soluções que integrem questões sociais e ambientais. O site traz a edição on-line da revista Parabólicas, de notícias ambientais.
Orientação para criar uma ONG ambientalista:
domingo, 27 de julho de 2008
Lixo
Tipos de lixo:
Lixo doméstico:
Também pode ser chamado de lixo domiciliar ou residencial, é produzido pelas pessoas em suas residências. Eles são os restos de alimentos, embalagens plásticas, papéis em geral, plásticos, entre outros.
Os maiores problemas da cidade relacionados à sua limpeza estão ligados ao lixo domiciliar.
O lixo doméstico também é perigoso, pois é geralmente proveniente de produtos de limpeza, solventes, tintas, produtos de manutenção de jardins, venenos, inseticidas, medicamentos, sprays, etc.
Os maiores problemas da cidade relacionados à sua limpeza estão ligados ao lixo domiciliar.
O lixo doméstico também é perigoso, pois é geralmente proveniente de produtos de limpeza, solventes, tintas, produtos de manutenção de jardins, venenos, inseticidas, medicamentos, sprays, etc.
Lixo comercial:
Ele é gerado pelo setor de comércio, lojas, lanchonetes, açougues, por exemplo. É composto especialmente por papéis, papelões e plásticos.
Ele é gerado pelo setor de comércio, lojas, lanchonetes, açougues, por exemplo. É composto especialmente por papéis, papelões e plásticos.
Lixo industrial:
Ele é gerado através das atividades do setor industrial, os lixos provenientes de construções também são considerados lixo industrial . Ele é composto por restos de alimentos, madeiras, tecidos, couros, metais, produtos químicos e outros.
Ele é gerado através das atividades do setor industrial, os lixos provenientes de construções também são considerados lixo industrial . Ele é composto por restos de alimentos, madeiras, tecidos, couros, metais, produtos químicos e outros.
Lixo das áreas de saúde:
Ele também pode ser chamado de lixo hospitalar. Gerado por hospitais, farmácias, postos de saúde, casas veterinárias e resíduos sólidos provenientes das unidades de medicina nuclear, radioterapia, radiologia e quimioterapia ele é composto por seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, órgãos humanos, etc. Este tipo de lixo é muito perigoso e deve ter um tratamento diferenciado, desde a coleta até a sua deposição final,porque pode prejudicar a saúde humana.
Limpeza pública
Composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de construção, terras, animais mortos, madeiras e móveis danificados.
Ele também pode ser chamado de lixo hospitalar. Gerado por hospitais, farmácias, postos de saúde, casas veterinárias e resíduos sólidos provenientes das unidades de medicina nuclear, radioterapia, radiologia e quimioterapia ele é composto por seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, órgãos humanos, etc. Este tipo de lixo é muito perigoso e deve ter um tratamento diferenciado, desde a coleta até a sua deposição final,porque pode prejudicar a saúde humana.
Limpeza pública
Composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de construção, terras, animais mortos, madeiras e móveis danificados.
Lixo nuclear:
È gerado por atividades que envolvem produtos radioativos, entre outros.
È gerado por atividades que envolvem produtos radioativos, entre outros.
Destino do lixo no Brasil
Lixão:
No lixão o lixo e jogado em extensas áreas a céu aberto, sem qualquer tipo de tratamento. Sem a impermeabilização, o solo fica exposto à degradação e há o risco de contaminação dos lençóis freáticos pelos efluentes produzidos na degradação do lixo quando estes são absorvidos pelo solo. Além disso, os lixões são freqüentados por famílias de baixa renda que ficam expostas a animais transmissores de doenças e outros riscos.
Aterro Sanitário:
No aterro sanitário o lixo é depositado em grandes áreas que devem atender a requisitos como o emprego de técnicas de engenharia e normas operacionais específicas para confinar esses resíduos na menor área possível, reduzindo o seu volume e cobrindo-os em seguida com uma camada de terra ou material inerte. É feita a impermeabilização da base e das laterais, a a implementação de sistemas de drenagem de chorume para tratamento, remoção segura e queima dos gases produzidos. Quando o limite de operação do aterro é atingido ele deve ser encerrado, respeitando-se técnicas e precauções a fim de evitar erosão do terreno . Para tanto se indica a implantação de áreas verdes, mas o ambiente é inadequado para grande parte dos vegetais, principalmente para aqueles com raízes profundas.
No lixão o lixo e jogado em extensas áreas a céu aberto, sem qualquer tipo de tratamento. Sem a impermeabilização, o solo fica exposto à degradação e há o risco de contaminação dos lençóis freáticos pelos efluentes produzidos na degradação do lixo quando estes são absorvidos pelo solo. Além disso, os lixões são freqüentados por famílias de baixa renda que ficam expostas a animais transmissores de doenças e outros riscos.
Aterro Sanitário:
No aterro sanitário o lixo é depositado em grandes áreas que devem atender a requisitos como o emprego de técnicas de engenharia e normas operacionais específicas para confinar esses resíduos na menor área possível, reduzindo o seu volume e cobrindo-os em seguida com uma camada de terra ou material inerte. É feita a impermeabilização da base e das laterais, a a implementação de sistemas de drenagem de chorume para tratamento, remoção segura e queima dos gases produzidos. Quando o limite de operação do aterro é atingido ele deve ser encerrado, respeitando-se técnicas e precauções a fim de evitar erosão do terreno . Para tanto se indica a implantação de áreas verdes, mas o ambiente é inadequado para grande parte dos vegetais, principalmente para aqueles com raízes profundas.
Incineração:
Na incineração, lixo é queimado a elevadas temperaturas (800 a 1.000º C), até ser reduzido a cinzas e escórias. A maior vantagem deste processo é a redução do volume do lixo em até 90% . Alem disso, a energia térmica, originada na queima dos resíduos, pode ser aproveitada para aquecimento, através da produção de vapor, ou ser utilizada na produção de energia elétrica, podendo-se recuperar o equivalente a metade da energia dissipada. Uma central de incineração funcionando corretamente gera detritos sólidos e gases estéreis e não contribui para a poluição ambiental do solo e do ar. As emissões gasosas têm de ser tratadas, devido aos resíduos provenientes dos materiais incinerados. É uma alternativa cara devido ao seu elevado custo de implantação e ao risco ambiental inerente. A incineração é utilizada para o chamado lixo hospitalar, para neutralizar os riscos à saúde da população.
Na incineração, lixo é queimado a elevadas temperaturas (800 a 1.000º C), até ser reduzido a cinzas e escórias. A maior vantagem deste processo é a redução do volume do lixo em até 90% . Alem disso, a energia térmica, originada na queima dos resíduos, pode ser aproveitada para aquecimento, através da produção de vapor, ou ser utilizada na produção de energia elétrica, podendo-se recuperar o equivalente a metade da energia dissipada. Uma central de incineração funcionando corretamente gera detritos sólidos e gases estéreis e não contribui para a poluição ambiental do solo e do ar. As emissões gasosas têm de ser tratadas, devido aos resíduos provenientes dos materiais incinerados. É uma alternativa cara devido ao seu elevado custo de implantação e ao risco ambiental inerente. A incineração é utilizada para o chamado lixo hospitalar, para neutralizar os riscos à saúde da população.
Compostagem:
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo e que pode ser utilizado como adubo.Para isso se usa a Composteira que é uma estrutura própria para o depósito e processamento do material orgânico. Geralmente elas são feitas em locais pequenos e possui proteção feita com tijolos. Neste local é colocado o material orgânico e folhas secas, por cima do monte, para evitar o cheiro ruim. A vantagem é que cria uma finalidade adequada para mais de 50% do lixo doméstico, ao mesmo tempo em que melhora a estrutura e aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e microorganismos, e aumenta a retenção de água pelo solo.
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo e que pode ser utilizado como adubo.Para isso se usa a Composteira que é uma estrutura própria para o depósito e processamento do material orgânico. Geralmente elas são feitas em locais pequenos e possui proteção feita com tijolos. Neste local é colocado o material orgânico e folhas secas, por cima do monte, para evitar o cheiro ruim. A vantagem é que cria uma finalidade adequada para mais de 50% do lixo doméstico, ao mesmo tempo em que melhora a estrutura e aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e microorganismos, e aumenta a retenção de água pelo solo.
Ricos e doenças causadas pelo lixo
Riscos :
O lixo pode muitas vezes conter materiais perigosos, que oferecem sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como baterias de veículos, pilhas e baterias comuns e de celulares, embalagens de produtos químicos, tóxicos e/ou corrosivos etc.
O lixo pode muitas vezes conter materiais perigosos, que oferecem sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como baterias de veículos, pilhas e baterias comuns e de celulares, embalagens de produtos químicos, tóxicos e/ou corrosivos etc.
Doenças :
O lixo depositado em lixões a céu aberto ou em terrenos baldios atrai ratos, baratas, moscas, mosquitos, formigas e escorpiões, entre outros, podendo transmitir doenças como diarréias infecciosas, parasitoses, amebíase etc. Pode ainda permitir o desenvolvimento de larvas de mosquitos vetores de doenças como a dengue e a leishmaniose . Além disso, quando os lixões estão localizados próximos a aeroportos, podem atrair pássaros diversos, principalmente urubus, capazes de provocar acidentes aéreos.
O lixo depositado em lixões a céu aberto ou em terrenos baldios atrai ratos, baratas, moscas, mosquitos, formigas e escorpiões, entre outros, podendo transmitir doenças como diarréias infecciosas, parasitoses, amebíase etc. Pode ainda permitir o desenvolvimento de larvas de mosquitos vetores de doenças como a dengue e a leishmaniose . Além disso, quando os lixões estão localizados próximos a aeroportos, podem atrair pássaros diversos, principalmente urubus, capazes de provocar acidentes aéreos.
Reciclagem: o melhor jeito
O termo reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo.
No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera renda, os materiais mais reciclados são os vidros, os alumínios, os papéis e os plásticos. Esta reciclagem ajuda a diminuir significativamente a poluição da água, do ar e do solo. Muitas empresas estão reciclando materiais como uma maneira de diminuir os custos de produção de seus produtos. Outro importante benefício gerado pela reciclagem é a quantidade de novos empregos que ela tem gerado nos grandes centros urbanos.
Várias campanhas de educação ambiental têm despertado as atenções para o problema do lixo nos grandes centros urbanos. Cada vez mais, os centros urbanos, com altos índices de crescimento da população, têm encontrado dificuldades em obter locais para instalarem depósitos de lixo. Tornando a reciclagem uma solução viável ao ponto de vista econômico e ambiental.
No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera renda, os materiais mais reciclados são os vidros, os alumínios, os papéis e os plásticos. Esta reciclagem ajuda a diminuir significativamente a poluição da água, do ar e do solo. Muitas empresas estão reciclando materiais como uma maneira de diminuir os custos de produção de seus produtos. Outro importante benefício gerado pela reciclagem é a quantidade de novos empregos que ela tem gerado nos grandes centros urbanos.
Várias campanhas de educação ambiental têm despertado as atenções para o problema do lixo nos grandes centros urbanos. Cada vez mais, os centros urbanos, com altos índices de crescimento da população, têm encontrado dificuldades em obter locais para instalarem depósitos de lixo. Tornando a reciclagem uma solução viável ao ponto de vista econômico e ambiental.
Desperdício
Por cada embalagem comparticipada saída das farmácias, o desperdício médio é de 4 euros e 44 cêntimos, ou seja, é esse o valor das cápsulas, comprimidos e saquetas que vão ficar esquecidos numa gaveta lá de casa, até irem para o lixo ou serem devolvidos às farmácias para serem incinerados.Em média, cada vez que um doente vai à farmácia aviar uma ou mais receitas, desperdiça 5 euros e 83 cêntimos em medicamentos que não vai utilizar. Estas são as conclusões de um estudo científico realizado em parceria pelo Ministério da Saúde e a Associação Nacional das Farmácias, financiado por ambas as entidades.Os investigadores do Instituto de Qualidade em Saúde e do Centro de Estudos da ANF demonstram que o desperdício resulta, em partes praticamente iguais, de dois problemas:As embalagens dos medicamentos ultrapassam as necessidades dos doentes e os doentes não tomam até ao fim o que é receitado pelos médicos.Os investigadores acompanharam por telefone o destino das receitas aviadas por mais de 1600 doentes. Este grupo de doentes é verdadeiramente representativo do universo nacional. Foram incluídas farmácias de todos os distritos do país, não tendo sido seguidos mais de 6 doentes por farmácia. Os investigadores invocam modelos estatísticos validados pela comunidade científica para demonstrarem que os resultados obtidos têm uma margem de confiança de 95 por cento. É impossível fazer um estudo desta natureza com resultados mais seguros.O universo estudado é o e dos medicamentos comparticipados. Ou seja, dos fármacos cujo custo é suportado integralmente pelo Estado, no escalão máximo de comparticipação, ou dividido entre o Estado e os doentes, nos outros escalões. Feitas as contas os investigadores concluem que o Estado, com o dinheiro dos contribuintes, suporta 60 por cento do desperdício com medicamentos. Os outros 40 por cento são pagos pelos doentes, directamente na farmácia.A conta que vamos fazer agora é da nossa responsabilidade e não tem o rigor científico do estudo, mas do ponto de vista jornalístico impõe-se, para todos podermos ter a noção da ordem de grandeza deste problema. Considerando o desperdício médico apurado de 4, 4 euros por embalagem, e que os números oficiais dão conta da dispensa de 125 milhões de embalagens por ano de medicamentos comparticipados, o desperdício global anda perto dos 550 milhões de euros.Esta simples multiplicação revela-nos um valor indicativo de desperdício de 547 milhões de euros. Destes, 328 milhões, ou seja, 60 por cento, são suportados pelos contribuintes, através das comparticipações, os restantes 219 são gastos pelos utentes no acto de compra.
Excesso de embalagens via delivery
Uma vez uma alemã que veio ao Brasil e ficou hospedada na minha casa, fez uma observação sobre o nosso país que eu nunca mais esqueci: “O Brasil é o país dos excessos”. A explicação é a seguinte, aqui tudo a gente tem em excesso. Ou chove muito, ou é seca. De um lado tem a fome, do outro a churrascaria rodízio. O hospital Albert Einstein dentre os melhores do mundo e muitos outros dentre os piores. Tudo aqui é muito, quase não existe o meio termo.
Ontem, trabalhando até tarde, dois amigos e eu pedimos 2 hambúrgueres e uma salada para matar a fome. Pra beber: 3 refrigerantes e só. A conta veio salgada, mas pelo horário era aceitável. Mas o que saiu mais caro foi o desperdiçio de embalagens e apetrechos que vieram junto com o pedido.
Não fiz a conta exata de quantos katchups, mostardas e guardanapos foram utilizados, sei que usamos sem economia e ainda sobrou uma quantidade absurda, inclusive de talheres. Veja a conta e confira a foto para ver que não estou mentindo. Fiquei pensando, se num jantar para 3 pessoas sobrou tudo isso, imagine um pedido grande. Com um pouco de bom senso economizaríamos o planeta e o nosso bolso.
Números do desperdício: Sobraram 13 mostardas, 10 katchups, 5 guardanapos (cada um como seu saco plástico!) e 6 talheres (garfo e faca cada um com seu saco plástico!).
fonte: http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/tiposdelixo.htm
http://br.geocities.com/atividades_humanas/tipos.htm
http://www.todabiologia.com/ecologia/reciclagem.htm
http://br.geocities.com/atividades_humanas/tipos.htm
http://www.todabiologia.com/ecologia/reciclagem.htm
Como o consumismo afeta o meio ambiente
Consumo e meio ambiente
De acordo com Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, uma boa maneira de ajudar o meio ambiente é escolher produtos de empresas ecológica e socialmente responsáveis. “O consumidor deve escolher empresas com responsabilidade social, ou seja, aquelas que atuam pensando no impacto que causam ao ambiente e à sociedade produzindo embalagens não poluentes, que colaborem com comunidades carentes, que atuam sem poluir o ambiente”, afirma Aron Belinky, do Akatu.
Existem diversas formas de identificar empresas que têm a responsabilidade social como um dos componentes de seu negócio. “A principal delas é buscar a informação. É possível encontrá-la na imprensa, nas ONGs. A informação existe, basta procurá-la”, diz Belinky.
Existem diversas formas de identificar empresas que têm a responsabilidade social como um dos componentes de seu negócio. “A principal delas é buscar a informação. É possível encontrá-la na imprensa, nas ONGs. A informação existe, basta procurá-la”, diz Belinky.
Empresas desenvolvem projetos
Algumas empresas têm desenvolvido projetos para despertar a consciência ambiental em seus clientes. É o caso do Banco Real, que está recolhendo pilhas e baterias de celular por meio de um projeto piloto em agências de várias cidades, entre elas Curitiba. Nessas agências há displays nos terminais de auto-atendimento onde as pessoas podem, das 10h às 16h, despejar esse tipo de lixo. Em três meses de funcionamento, o projeto Papa-Pilhas já recolheu 6 toneladas de materiais. A expectativa é chegar a 30 toneladas até o fim do ano. A iniciativa tem o objetivo de recolher e dar um destino adequado aos produtos que são considerados tóxicos à saúde e ao meio ambiente. As pilhas e as baterias recolhidas serão transportadas por uma empresa especializada em reciclagem, que tornará viável a operacionalização do gerenciamento dos resíduos.
A Faber-Castell, por sua vez, tem direcionado projetos de consciência ambiental às crianças. “Queremos conscientizar e é por isso que sempre falamos e trabalhamos pela educação. Realizamos o Programa Escolar, uma forma de falar diretamente com as crianças sobre assuntos diversos como ecologia, de forma aprofundada, sem perder o interesse e a criatividade”, diz Elaine Mandado, gerente de marketing da empresa.
A empresa é a única no mundo a produzir lápis com 100% de madeira plantada. O site http://www.faber-castell.com.br/ tem material educativo, fornece material didático para download grátis e ensina às crianças noções de consumo consciente.
A Faber-Castell, por sua vez, tem direcionado projetos de consciência ambiental às crianças. “Queremos conscientizar e é por isso que sempre falamos e trabalhamos pela educação. Realizamos o Programa Escolar, uma forma de falar diretamente com as crianças sobre assuntos diversos como ecologia, de forma aprofundada, sem perder o interesse e a criatividade”, diz Elaine Mandado, gerente de marketing da empresa.
A empresa é a única no mundo a produzir lápis com 100% de madeira plantada. O site http://www.faber-castell.com.br/ tem material educativo, fornece material didático para download grátis e ensina às crianças noções de consumo consciente.
CFC longe das prateleira
Quem não se lembra do propalado vilão que ajudou a aumentar o buraco da camada de ozônio? O CFC, ou Clorofluorcarbono, que era comumente empregado em sistemas de refrigeração e aerossóis e que afeta negativamente a camada de ozônio, perdeu grande parte da sua utilização e hoje é muito difícil encontrar produtos com esse componente. Segundo Natalie Kochmann, gerente de marketing da marca Dove, a Unilever retirou esse componente de suas formulações antes mesmo de ser proibida a sua utilização no Brasil e na Europa. Hoje, segundo a assessoria de imprensa da Unilever, não há nenhum produto da multinacional que utilize o CFC.
E você, antes de comprar um produto, verifica se ele tem selos de certificações ambientais, que garantem que sua produção não agride o meio ambiente? Se não faz isso ainda, já está na hora de procurar saber, lendo rótulos e embalagens, se aquela empresa que fabrica o produto que você está consumindo está ajudando ou destruindo o Planeta.
E você, antes de comprar um produto, verifica se ele tem selos de certificações ambientais, que garantem que sua produção não agride o meio ambiente? Se não faz isso ainda, já está na hora de procurar saber, lendo rótulos e embalagens, se aquela empresa que fabrica o produto que você está consumindo está ajudando ou destruindo o Planeta.
fonte: http://blog.estadao.com.br/blog/advdefesa/?p=7501&more=1&page=2
terça-feira, 22 de julho de 2008
Paródias de música
Paródia da musica "Quando o sol bater na janela do teu quarto" do legião urbana
Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o ozônio é um só.
Por que esperar se podemos mudar todo o desastre
Agora mesmo
A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance
O ozônio é um direito
Só não sabe quem não quer.
Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o ozônio é um só.
Até bem pouco tempo atrás
Poderíamos mudar o mundo
Quem tirou nossa iniciativa?
Tudo devastou
E todo isso vem degradando
O ser humano no planeta.
Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o azonio é um só.
sugestões para melhorar o meio ambiente
- Passar a priorizar o etanol e o alcool como combustíveis de automóvel
- Em vez de usar embalagens descartáveis as lanchonetes de fast-food deveriam usar pratos e copos de vidro e talheres de metal.
- Usar mais as energias eólica e solar e diminuir o uso das energias hidrelétrica, termoelétrica e nuclear, pois elas destroem o ambiente envolta delas.
- Em vez de usar embalagens descartáveis as lanchonetes de fast-food deveriam usar pratos e copos de vidro e talheres de metal.
- Usar mais as energias eólica e solar e diminuir o uso das energias hidrelétrica, termoelétrica e nuclear, pois elas destroem o ambiente envolta delas.
Desastre ambiental: toneladas de peixes morrem no rio Potengi
Ainda não se sabe o que causou mortandade de vários espécimes neste fim de semana.
Por Fred Carvalho
Vlademir Alexandre
Toneladas de peixes e crustáceos morreram neste fim de semana no rio Potengi, naquele que pode ser um dos maiores desastres ambientais da história do Rio Grande do Norte. A causa da mortandade ainda é desconhecida, mas acredita-se estar relacionada ao despejo ininterrupto - muitas vezes clandestino - de dejetos no leito do rio.Os primeiros espécimes mortos começaram a surgir na sexta-feira (27), mas neste domingo (29) toneladas de peixes, camarões e caranguejos apareceram boiando nas águas do rio Potengi.A bióloga Rose Dantas, que faz um trabalho permanente de monitoramento do Potengi, foi uma das primeiras a chegar ao rio neste domingo. "Eu sabia que isso iria acontecer. Venho alertando órgãos públicos sobre esse despejo indiscriminado de dejetos há anos, mas ninguém nunca valorizou minhas denúncias. Agora estamos diante de uma tragédia ecológica e social", falou. A bióloga chegou a chorar quando viu a quantidade de animais mortos.
Vlademir Alexandre
O desastre atinge diretamente centenas de famílias que tiram seu sustento do rio Potengi. O pescador Francisco Alves de Vera, de 60 anos, disse que não sabe como vai "ganhar dinheiro daqui para frente". "Minha vida toda sobrevivi graças ao que tiro todos os dias desse rio. Agora, com esses peixes mortos e com a água poluída, não sei como vou pôr comida na mesa para os meus filhos", lamentou.O também pescador Luiz Gonzaga dos Santos, de 49 anos, falou que o pescado tirado do rio Potengi é vendido, em sua grande maioria, nas feiras de Natal e de municípios vizinhos. "Ou seja, vai faltar peixe no mercado. Para piorar, vamos passar muito tempo sem poder pescar. E quando pudermos, quem vai querer comprar nosso peixe, que vem de uma água poluída?", indagou. Os espécies encontradas no rio Potengi são bagre, baiacu, agulhão, tainha, arraia, além de camarão, ostra, siri, caranguejo e sururu.A bióloga Rose Dantas disse acreditar que uma das prováveis causas do desastre ambiental é o despejo de esgotamento sanitário sem tratamento no rio, principalmente no trecho entre os municípios de Natal, São Gonçalo do Amarante e Macaíba. "Nesse setor, só uma empresa imunizadora tem licença para despejar dejetos, mas não tenho certeza se isso é feito da forma correta, com tratamento do material que vai ser lançado nas águas. O restante é jogado de forma clandestina, sem o menor cuidado ou preocupação com o rio", denunciou.
Vlademir Alexandre
Dois fiscais do Ibama estiveram neste domingo no rio Potengi. O técnico ambiental Pedro Luiz disse que amostras da água e de peixes mortos serão recolhidos para análise. "Iniciamos aqui um longo caminho para descobrir o que causou a morte desses animais e quem é responsável por isso. Caso se comprove que houve crime ambiental, o culpado será multado e pode até ser preso", frisou.O manguezal que beira o rio Potengi está inserido em uma área de Proteção Permanente (APP) estabelecida pelo Governo Federal. Mas as licenças concedidas para o lançamento de dejetos, explicou Rose Dantas, são expedidas pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema). "Precisamos averiguar agora se essas licenças estão dentro do padrão exigido pela lei e se o material despejado no rio corresponde ao que foi licenciado".Há possibilidade de um inquérito policial ser instaurado na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (Deprema). Procurada pelo Nominuto.com, a promotora pública de Defesa do Meio Ambiente, Gilka da Mata, disse que vai acompanhar as investigações. "Nosso objetivo a partir de agora é saber o que realmente houve e punir os responsáveis".
Por Fred Carvalho
Vlademir Alexandre
Toneladas de peixes e crustáceos morreram neste fim de semana no rio Potengi, naquele que pode ser um dos maiores desastres ambientais da história do Rio Grande do Norte. A causa da mortandade ainda é desconhecida, mas acredita-se estar relacionada ao despejo ininterrupto - muitas vezes clandestino - de dejetos no leito do rio.Os primeiros espécimes mortos começaram a surgir na sexta-feira (27), mas neste domingo (29) toneladas de peixes, camarões e caranguejos apareceram boiando nas águas do rio Potengi.A bióloga Rose Dantas, que faz um trabalho permanente de monitoramento do Potengi, foi uma das primeiras a chegar ao rio neste domingo. "Eu sabia que isso iria acontecer. Venho alertando órgãos públicos sobre esse despejo indiscriminado de dejetos há anos, mas ninguém nunca valorizou minhas denúncias. Agora estamos diante de uma tragédia ecológica e social", falou. A bióloga chegou a chorar quando viu a quantidade de animais mortos.
Vlademir Alexandre
O desastre atinge diretamente centenas de famílias que tiram seu sustento do rio Potengi. O pescador Francisco Alves de Vera, de 60 anos, disse que não sabe como vai "ganhar dinheiro daqui para frente". "Minha vida toda sobrevivi graças ao que tiro todos os dias desse rio. Agora, com esses peixes mortos e com a água poluída, não sei como vou pôr comida na mesa para os meus filhos", lamentou.O também pescador Luiz Gonzaga dos Santos, de 49 anos, falou que o pescado tirado do rio Potengi é vendido, em sua grande maioria, nas feiras de Natal e de municípios vizinhos. "Ou seja, vai faltar peixe no mercado. Para piorar, vamos passar muito tempo sem poder pescar. E quando pudermos, quem vai querer comprar nosso peixe, que vem de uma água poluída?", indagou. Os espécies encontradas no rio Potengi são bagre, baiacu, agulhão, tainha, arraia, além de camarão, ostra, siri, caranguejo e sururu.A bióloga Rose Dantas disse acreditar que uma das prováveis causas do desastre ambiental é o despejo de esgotamento sanitário sem tratamento no rio, principalmente no trecho entre os municípios de Natal, São Gonçalo do Amarante e Macaíba. "Nesse setor, só uma empresa imunizadora tem licença para despejar dejetos, mas não tenho certeza se isso é feito da forma correta, com tratamento do material que vai ser lançado nas águas. O restante é jogado de forma clandestina, sem o menor cuidado ou preocupação com o rio", denunciou.
Vlademir Alexandre
Dois fiscais do Ibama estiveram neste domingo no rio Potengi. O técnico ambiental Pedro Luiz disse que amostras da água e de peixes mortos serão recolhidos para análise. "Iniciamos aqui um longo caminho para descobrir o que causou a morte desses animais e quem é responsável por isso. Caso se comprove que houve crime ambiental, o culpado será multado e pode até ser preso", frisou.O manguezal que beira o rio Potengi está inserido em uma área de Proteção Permanente (APP) estabelecida pelo Governo Federal. Mas as licenças concedidas para o lançamento de dejetos, explicou Rose Dantas, são expedidas pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema). "Precisamos averiguar agora se essas licenças estão dentro do padrão exigido pela lei e se o material despejado no rio corresponde ao que foi licenciado".Há possibilidade de um inquérito policial ser instaurado na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (Deprema). Procurada pelo Nominuto.com, a promotora pública de Defesa do Meio Ambiente, Gilka da Mata, disse que vai acompanhar as investigações. "Nosso objetivo a partir de agora é saber o que realmente houve e punir os responsáveis".
O Protocolo de montreal
O Protocolo de Montreal
Num planeta onde custa chegar-se a um acordo para atuar em favor do meio ambiente, o Protocolo de Montreal converte-se em um convênio cujo cumprimento ajudaria a resolver um problema dos tempos modernos: a destruição da camada de ozônio. Esse protocolo foi de 1987 e atualmente tem 180 nações com suas metas de redução da produção de gases CFC, halons e brometo de metilo, cuja presença na atmosfera é considerada a principal causa da destruição da camada de ozônio.
Coincidindo com o Dia Mundial da Preservação da Camada de Ozônio, em 16 de setembro, este ano foram divulgadas as preliminares de uma avaliação científica sobre este problema. Os especialistas disseram que o Protocolo de Montreal está sendo cumprido e que nos próximos anos a camada de ozônio pode recuperar-se, mas também advertiram que será necessário continuar honrando os acordos para manter essa tendência. O problema começou a ser conhecido da opinião pública no início dos anos 80, e em 1983 foi subscrito o Convênio de Viena, o primeiro instrumento destinado a gerar ações para preservação do ozônio. Nessa época o tema ainda não era prioritário: apenas 20 países participaram.
Com o passar dos anos, o problema foi amplamente divulgado: o estreitamento da camada de ozônio impediria a filtragem adequada dos raios ultravioletas, o que, por sua vez, poderia causar problemas para a vida no planeta. O Protocolo de Montreal entrou em vigor em 1989, quando 29 nações mais a União Européia, produtores de 89% das substâncias nocivas à camada de ozônio, o haviam ratificado. Neste momento, um dos principais temas é a participação dos países em desenvolvimento no cumprimento das metas do Protocolo de Montreal, que objetiva o fim da utilização de produtos nocivos ao ozônio. A meta é conseguir isso até 2010.
Além de uma Secretaria do Ozônio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Protocolo gerou outras instâncias, como um Fundo Multilateral destinado a ajudar os países em desenvolvimento na substituição tecnológica necessária para deixar de usar produtos que prejudicam a camada de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Banco Mundial têm projetos que apontam na mesma direção: o cumprimento do disposto no Protocolo de Montreal.
Coincidindo com o Dia Mundial da Preservação da Camada de Ozônio, em 16 de setembro, este ano foram divulgadas as preliminares de uma avaliação científica sobre este problema. Os especialistas disseram que o Protocolo de Montreal está sendo cumprido e que nos próximos anos a camada de ozônio pode recuperar-se, mas também advertiram que será necessário continuar honrando os acordos para manter essa tendência. O problema começou a ser conhecido da opinião pública no início dos anos 80, e em 1983 foi subscrito o Convênio de Viena, o primeiro instrumento destinado a gerar ações para preservação do ozônio. Nessa época o tema ainda não era prioritário: apenas 20 países participaram.
Com o passar dos anos, o problema foi amplamente divulgado: o estreitamento da camada de ozônio impediria a filtragem adequada dos raios ultravioletas, o que, por sua vez, poderia causar problemas para a vida no planeta. O Protocolo de Montreal entrou em vigor em 1989, quando 29 nações mais a União Européia, produtores de 89% das substâncias nocivas à camada de ozônio, o haviam ratificado. Neste momento, um dos principais temas é a participação dos países em desenvolvimento no cumprimento das metas do Protocolo de Montreal, que objetiva o fim da utilização de produtos nocivos ao ozônio. A meta é conseguir isso até 2010.
Além de uma Secretaria do Ozônio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Protocolo gerou outras instâncias, como um Fundo Multilateral destinado a ajudar os países em desenvolvimento na substituição tecnológica necessária para deixar de usar produtos que prejudicam a camada de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o Banco Mundial têm projetos que apontam na mesma direção: o cumprimento do disposto no Protocolo de Montreal.
Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto preocupa com o clima do planeta
As etapas do Protocolo de Kyoto
Em 1988, ocorreu em Toronto a primeira reunião com líderes de países e cientistas para discutir sobre as mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças climáticas só têm impacto menor que uma guerra nuclear. A partir dessa data foram anos com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registro. Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), primeiro mecanismo de caráter científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta, além disso, ficou constatado que alterações climáticas são principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de combustíveis fósseis. Em 1992 ocorreu uma reunião que contou com a participação de mais de 160 líderes de Estado que assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas. Na reunião, metas para que os países industrializados permanecessem no ano de 2000 com os mesmos índices de emissão do ano de 1990 foram estabelecidas. Nesse contexto as discussões levaram à conclusão de que todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas. Em 1995, foi divulgado o segundo informe do IPCC declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros, sobre o clima. As declarações atingiram os grupos de atividades petrolífera, esses rebateram os cientistas alegando que eles estavam precipitados e que não havia motivo para preocupação.Mas hoje vemos que os grupos de atividades petrolífera estavam enganados a respeito disso porque como podemos observar no nosso dia-a-dia que o mundo está sendo muito afetado pela emissão de gases.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Aquecimento Global
A Terra em alerta
O planeta esquenta e a catástrofe é iminente. Mas existe solução
Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia água abundante. Enchentes devastadoras. Extinção em massa de animais e plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos pólos. E outros desastres naturais que fogem ao controle humano.
Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do ano 2000, os avisos já não se faziam necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em escala global. Os desafios duplicaram: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto destes.
Em tempos de aquecimento global, uma nova entidade internacional tomou as páginas de jornais e revistas do planeta – o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), criado pela ONU para buscar um consenso mundial sobre o tema. Seus relatórios ganharam destaque por trazer as principais causas do problema, e apontar para possíveis metas e soluções que poderiam reverte-lo.
Em 2007, o painel divulgou três textos. No primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo aquecimento global – algo que já se sabia, mas nunca tinha sido confirmado por uma instituição deste porte. Advertiu também que, mantido o crescimento atual dos níveis de poluição atmosférica, a temperatura média planetária subirá 4 graus até o fim do século XXI. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do potencial avassalador do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação oceânica e devastação em áreas litorâneas.
A surpresa veio no terceiro documento da ONU, divulgado em maio. Resumidamente, ele revela que, se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do PIB mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs que defendem o meio ambiente, o número merece atenção.
O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para viabilizar o desenvolvimento de tecnologias renováveis, como pelos consumidores, que precisariam de uma transformação em seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, o que impede a dissipação do calor e aumenta a temperatura atmosférica.
O aquecimento global não será solucionado apenas com a publicação dos relatórios do IPCC. Nem com a conclusão de que a redução de emissões de gases pode ter um preço que não é inalcançável. Apesar de serem bons pontos de partida para orientar as ações, os documentos não têm o poder de obrigar um ou outro país a tomar providências. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. O fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos, os maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, mostra claramente os problemas colocados diante das tentativas de conter o aquecimento global.
O planeta esquenta e a catástrofe é iminente. Mas existe solução
Ondas de calor inéditas. Furacões avassaladores. Secas intermináveis onde antes havia água abundante. Enchentes devastadoras. Extinção em massa de animais e plantas. Incêndios florestais. Derretimento dos pólos. E outros desastres naturais que fogem ao controle humano.
Há décadas, pesquisadores alertavam que o planeta sentiria no futuro o impacto do descuido do homem com o ambiente. Na virada do ano 2000, os avisos já não se faziam necessários – as catástrofes causadas pelo aquecimento global se tornaram realidades presentes em escala global. Os desafios duplicaram: se adaptar à iminência de novos e mais dramáticos desastres naturais; e buscar soluções para amenizar o impacto destes.
Em tempos de aquecimento global, uma nova entidade internacional tomou as páginas de jornais e revistas do planeta – o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), criado pela ONU para buscar um consenso mundial sobre o tema. Seus relatórios ganharam destaque por trazer as principais causas do problema, e apontar para possíveis metas e soluções que poderiam reverte-lo.
Em 2007, o painel divulgou três textos. No primeiro, de fevereiro, o IPCC responsabilizou a atividade humana pelo aquecimento global – algo que já se sabia, mas nunca tinha sido confirmado por uma instituição deste porte. Advertiu também que, mantido o crescimento atual dos níveis de poluição atmosférica, a temperatura média planetária subirá 4 graus até o fim do século XXI. O relatório seguinte, apresentado em abril, tratou do potencial avassalador do fenômeno e concluiu que ele poderá provocar extinções em massa, elevação oceânica e devastação em áreas litorâneas.
A surpresa veio no terceiro documento da ONU, divulgado em maio. Resumidamente, ele revela que, se o homem causou o problema, pode também resolvê-lo. E por um preço relativamente modesto – pouco mais de 0,12% do PIB mundial por ano até 2030. Embora contestado por ambientalistas e ONGs que defendem o meio ambiente, o número merece atenção.
O 0,12% do PIB mundial seria gasto tanto pelos governos, para viabilizar o desenvolvimento de tecnologias renováveis, como pelos consumidores, que precisariam de uma transformação em seus hábitos. O objetivo final? Reduzir as emissões de gases do efeito estufa, o que impede a dissipação do calor e aumenta a temperatura atmosférica.
O aquecimento global não será solucionado apenas com a publicação dos relatórios do IPCC. Nem com a conclusão de que a redução de emissões de gases pode ter um preço que não é inalcançável. Apesar de serem bons pontos de partida para orientar as ações, os documentos não têm o poder de obrigar um ou outro país a tomar providências. Para a obtenção de resultados significativos, o esforço de redução da poluição precisa ser global. O fracasso do Tratado de Kioto, ao qual os Estados Unidos, os maiores emissores de CO2 do mundo, não aderiram, mostra claramente os problemas colocados diante das tentativas de conter o aquecimento global.
terça-feira, 15 de julho de 2008
charge
Veja essa charge sobre os ambientalistas falando sobre a última reunião do G8.
http://charges.uol.com.br/2008/07/10/ambientalistas-e-bush-cantam-yakety-yak/
E essa outra fala sobre o aquecimento global de forma divertida:
http://charges.uol.com.br/2007/08/28/hot-pinguins-quero-que-va-tudo/
http://charges.uol.com.br/2008/07/10/ambientalistas-e-bush-cantam-yakety-yak/
E essa outra fala sobre o aquecimento global de forma divertida:
http://charges.uol.com.br/2007/08/28/hot-pinguins-quero-que-va-tudo/
aqui são outras charges: ( clique em cima para visualizar melhor)
terça-feira, 8 de julho de 2008
Geleiras derretem na patagonia
Mesmo quem nunca tinha percebido nada, agora está preocupado. As previsões sobre aquecimento global são assustadoras. A cada dia surgem novos sinais de que a vida na Terra está em risco e foi atrás dessas evidências que os repórteres Alan Severiano e Rogério Rocha embarcaram para a Argentina.
As curvas da estrada conduzem aos contrastes da Patagônia. No extremo sul das Américas, a natureza esbanja diversidade.
A estepe seca, pontilhada por pequenos arbustos, margeia um lago de cores intensas que lembra o Mar do Caribe. A paisagem emoldurada pela Cordilheira dos Andes abriga algumas das geleiras mais bonitas do mundo. É também uma das regiões mais ameaçadas pelas mudanças climáticas.
A temperatura vai de -5ºC no inverno a 18ºC no verão. Os ventos chegam a 120 km/h e são eles, explica a guia, os responsáveis pelo clima tão variado.
A menos de cinco quilômetros do deserto, fica a geleira mais famosa: o Perito Moreno. São 30 quilômetros de extensão de gelo, esculpido em formas pontiagudas de até 60 metros de altura. É apenas um dos 47 glaciares do campo de gelo patagônico, uma gigantesca área branca, que se estende sobre a cordilheira, entre o Chile e a Argentina.
A neve vai se acumulando, ficando mais compacta, e vira gelo em sete, oito anos. Com as nevascas, o gelo vai sendo empurrado para baixo, até se desprender no lago. Nos últimos anos, o Perito Moreno se mantém estável: perde e ganha a mesma quantidade de gelo.
O Perito Moreno é uma exceção. A maioria das geleiras de montanha do mundo está diminuindo. No campo de gelo patagônico, a situação é ainda mais grave. Em nove de cada dez geleiras, a quantidade de gelo que derrete é maior do que a de neve que se acumula no alto das montanhas. Nos últimos 40 anos, os Andes perderam 25% da área de gelo.
O calor cria riachos no topo dos glaciares. A água escorre por fendas azuladas. As partes que se desprendem viram icebergs. Upsala é o melhor retrato do derretimento.
Da década de 1960 para cá, a geleira, que é uma das maiores do Parque Nacional Argentino, recuou cinco quilômetros. Hoje, a parede de rocha que ficava debaixo do gelo está exposta.
O guia do parque diz que onde navegamos agora havia gelo. Ano a ano, se nota um retrocesso de 100, 150 metros. É efeito das mudanças no clima mundial, afirma.
Para o capitão do barco, antes, os invernos na região eram muito mais frios, mais prolongados. Já os verões ficaram mais quentes, diz ele.
As geleiras da Patagônia estão lá há pelo menos 3 milhões de anos. Nesse período, elas aumentaram de tamanho nas eras do gelo e encolheram nos períodos interglaciais, como acontece agora. O que chama a atenção dos cientistas é a velocidade com que a massa de gelo vem diminuindo nos últimos anos.
E não é um fenômeno isolado. Na América do Norte, na Europa e na Ásia, as geleiras de montanha estão se retraindo. Os cientistas prevêem que em dez anos não vai mais existir neve no Monte Kilimanjaro, na África.
O glaciólogo da UFRGS Jefferson Simões, um dos poucos brasileiros especialistas em gelo, prevê conseqüências graves na América do Sul: além de aumentar o nível do mar, o gelo derretido pode comprometer o abastecimento de água de várias cidades. Os bolivianos seriam os mais prejudicados.
“Ao redor de La Paz, temos várias geleiras que são grande armazenador de água e vão aos pouquinhos liberando essa água. O que vai acontecer nos primeiros anos é que vai sobrar um pouco de água para La Paz, mas finalmente eles vão perder esse recurso. É uma conseqüência nefasta das mudanças climáticas, que infelizmente é exatamente a população mais pobre que sofre as conseqüências”, afirma glaciólogo da UFRGS Jefferson Simões.
Na Antártida, uma plataforma sete vezes o tamanho da cidade de São Paulo se desprendeu em 2002. No extremo oposto, o Ártico, onde o gelo flutua sobre o mar, o derretimento contribui para o aumento da temperatura global.
A massa branca, que rebate parte dos raios solares, perde espaço para o oceano escuro, que absorve mais calor.
São mudanças que os cientistas tentam explicar perfurando o próprio gelo. Eles estudam bolhas de ar formadas há milhares de anos e depositadas três mil metros abaixo da superfície gelada.
“Os cientistas hoje já furaram mais de 3,6 mil metros de gelo na Antártica e com isso conseguiram tirar bolhas na atmosfera de até 800 mil anos atrás. O fato mais relevante é que nunca, nesses 800 mil anos, as concentrações dos gases estufa, principalmente do CO2, gás carbônico, e de CH4, o metano, foi tão alto como no século 20”, alerta o glaciólogo da UFRGS Jefferson Simões.
Gases como o metano e o gás carbônico sempre estiveram presentes na atmosfera, a camada que recobre o nosso planeta, em quantidades muito pequenas. Eles permitem a entrada de luz solar e impedem a saída de parte da radiação que é refletida pela Terra.
Os gases são fundamentais para manter a temperatura do planeta acima de zero. Sem eles, os termômetros marcariam em média -18ºC. O aumento descontrolado da concentração desses gases, no entanto, retém mais raios solares e a Terra fica cada vez mais aquecida.
2005 foi o ano mais quente de que se tem notícia. Desde a Revolução Industrial, a temperatura do planeta subiu 0,8ºC.
Veja o vídeo em:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM615522-7823-AQUECIMENTO+GLOBAL+AMEACA+AS+GELEIRAS+DA+PATAGONIA,00.html
As curvas da estrada conduzem aos contrastes da Patagônia. No extremo sul das Américas, a natureza esbanja diversidade.
A estepe seca, pontilhada por pequenos arbustos, margeia um lago de cores intensas que lembra o Mar do Caribe. A paisagem emoldurada pela Cordilheira dos Andes abriga algumas das geleiras mais bonitas do mundo. É também uma das regiões mais ameaçadas pelas mudanças climáticas.
A temperatura vai de -5ºC no inverno a 18ºC no verão. Os ventos chegam a 120 km/h e são eles, explica a guia, os responsáveis pelo clima tão variado.
A menos de cinco quilômetros do deserto, fica a geleira mais famosa: o Perito Moreno. São 30 quilômetros de extensão de gelo, esculpido em formas pontiagudas de até 60 metros de altura. É apenas um dos 47 glaciares do campo de gelo patagônico, uma gigantesca área branca, que se estende sobre a cordilheira, entre o Chile e a Argentina.
A neve vai se acumulando, ficando mais compacta, e vira gelo em sete, oito anos. Com as nevascas, o gelo vai sendo empurrado para baixo, até se desprender no lago. Nos últimos anos, o Perito Moreno se mantém estável: perde e ganha a mesma quantidade de gelo.
O Perito Moreno é uma exceção. A maioria das geleiras de montanha do mundo está diminuindo. No campo de gelo patagônico, a situação é ainda mais grave. Em nove de cada dez geleiras, a quantidade de gelo que derrete é maior do que a de neve que se acumula no alto das montanhas. Nos últimos 40 anos, os Andes perderam 25% da área de gelo.
O calor cria riachos no topo dos glaciares. A água escorre por fendas azuladas. As partes que se desprendem viram icebergs. Upsala é o melhor retrato do derretimento.
Da década de 1960 para cá, a geleira, que é uma das maiores do Parque Nacional Argentino, recuou cinco quilômetros. Hoje, a parede de rocha que ficava debaixo do gelo está exposta.
O guia do parque diz que onde navegamos agora havia gelo. Ano a ano, se nota um retrocesso de 100, 150 metros. É efeito das mudanças no clima mundial, afirma.
Para o capitão do barco, antes, os invernos na região eram muito mais frios, mais prolongados. Já os verões ficaram mais quentes, diz ele.
As geleiras da Patagônia estão lá há pelo menos 3 milhões de anos. Nesse período, elas aumentaram de tamanho nas eras do gelo e encolheram nos períodos interglaciais, como acontece agora. O que chama a atenção dos cientistas é a velocidade com que a massa de gelo vem diminuindo nos últimos anos.
E não é um fenômeno isolado. Na América do Norte, na Europa e na Ásia, as geleiras de montanha estão se retraindo. Os cientistas prevêem que em dez anos não vai mais existir neve no Monte Kilimanjaro, na África.
O glaciólogo da UFRGS Jefferson Simões, um dos poucos brasileiros especialistas em gelo, prevê conseqüências graves na América do Sul: além de aumentar o nível do mar, o gelo derretido pode comprometer o abastecimento de água de várias cidades. Os bolivianos seriam os mais prejudicados.
“Ao redor de La Paz, temos várias geleiras que são grande armazenador de água e vão aos pouquinhos liberando essa água. O que vai acontecer nos primeiros anos é que vai sobrar um pouco de água para La Paz, mas finalmente eles vão perder esse recurso. É uma conseqüência nefasta das mudanças climáticas, que infelizmente é exatamente a população mais pobre que sofre as conseqüências”, afirma glaciólogo da UFRGS Jefferson Simões.
Na Antártida, uma plataforma sete vezes o tamanho da cidade de São Paulo se desprendeu em 2002. No extremo oposto, o Ártico, onde o gelo flutua sobre o mar, o derretimento contribui para o aumento da temperatura global.
A massa branca, que rebate parte dos raios solares, perde espaço para o oceano escuro, que absorve mais calor.
São mudanças que os cientistas tentam explicar perfurando o próprio gelo. Eles estudam bolhas de ar formadas há milhares de anos e depositadas três mil metros abaixo da superfície gelada.
“Os cientistas hoje já furaram mais de 3,6 mil metros de gelo na Antártica e com isso conseguiram tirar bolhas na atmosfera de até 800 mil anos atrás. O fato mais relevante é que nunca, nesses 800 mil anos, as concentrações dos gases estufa, principalmente do CO2, gás carbônico, e de CH4, o metano, foi tão alto como no século 20”, alerta o glaciólogo da UFRGS Jefferson Simões.
Gases como o metano e o gás carbônico sempre estiveram presentes na atmosfera, a camada que recobre o nosso planeta, em quantidades muito pequenas. Eles permitem a entrada de luz solar e impedem a saída de parte da radiação que é refletida pela Terra.
Os gases são fundamentais para manter a temperatura do planeta acima de zero. Sem eles, os termômetros marcariam em média -18ºC. O aumento descontrolado da concentração desses gases, no entanto, retém mais raios solares e a Terra fica cada vez mais aquecida.
2005 foi o ano mais quente de que se tem notícia. Desde a Revolução Industrial, a temperatura do planeta subiu 0,8ºC.
Veja o vídeo em:http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM615522-7823-AQUECIMENTO+GLOBAL+AMEACA+AS+GELEIRAS+DA+PATAGONIA,00.html
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Bem vindo!
Esse blog tem por finalidade depertar o interesse por assuntos relativos ao meio ambiente. Vamos postar aqui, notícias, matérias e textos.
A supervisão de conteúdo será realizada pela Professora de Geografia do Colégio Marista Paranaense: Otilhia.
A supervisão de conteúdo será realizada pela Professora de Geografia do Colégio Marista Paranaense: Otilhia.
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