domingo, 27 de julho de 2008

Lixo

Tipos de lixo:


Lixo doméstico:

Também pode ser chamado de lixo domiciliar ou residencial, é produzido pelas pessoas em suas residências. Eles são os restos de alimentos, embalagens plásticas, papéis em geral, plásticos, entre outros.
Os maiores problemas da cidade relacionados à sua limpeza estão ligados ao lixo domiciliar.
O lixo doméstico também é perigoso, pois é geralmente proveniente de produtos de limpeza, solventes, tintas, produtos de manutenção de jardins, venenos, inseticidas, medicamentos, sprays, etc.

Lixo comercial:
Ele é gerado pelo setor de comércio, lojas, lanchonetes, açougues, por exemplo. É composto especialmente por papéis, papelões e plásticos.

Lixo industrial:
Ele é gerado através das atividades do setor industrial, os lixos provenientes de construções também são considerados lixo industrial . Ele é composto por restos de alimentos, madeiras, tecidos, couros, metais, produtos químicos e outros.

Lixo das áreas de saúde:
Ele também pode ser chamado de lixo hospitalar. Gerado por hospitais, farmácias, postos de saúde, casas veterinárias e resíduos sólidos provenientes das unidades de medicina nuclear, radioterapia, radiologia e quimioterapia ele é composto por seringas, vidros de remédios, algodão, gaze, órgãos humanos, etc. Este tipo de lixo é muito perigoso e deve ter um tratamento diferenciado, desde a coleta até a sua deposição final,porque pode prejudicar a saúde humana.
Limpeza pública
Composto por folhas em geral, galhos de árvores, papéis, plásticos, entulhos de construção, terras, animais mortos, madeiras e móveis danificados.

Lixo nuclear:
È gerado por atividades que envolvem produtos radioativos, entre outros.



Destino do lixo no Brasil

Lixão:
No lixão o lixo e jogado em extensas áreas a céu aberto, sem qualquer tipo de tratamento. Sem a impermeabilização, o solo fica exposto à degradação e há o risco de contaminação dos lençóis freáticos pelos efluentes produzidos na degradação do lixo quando estes são absorvidos pelo solo. Além disso, os lixões são freqüentados por famílias de baixa renda que ficam expostas a animais transmissores de doenças e outros riscos.

Aterro Sanitário:
No aterro sanitário o lixo é depositado em grandes áreas que devem atender a requisitos como o emprego de técnicas de engenharia e normas operacionais específicas para confinar esses resíduos na menor área possível, reduzindo o seu volume e cobrindo-os em seguida com uma camada de terra ou material inerte. É feita a impermeabilização da base e das laterais, a a implementação de sistemas de drenagem de chorume para tratamento, remoção segura e queima dos gases produzidos. Quando o limite de operação do aterro é atingido ele deve ser encerrado, respeitando-se técnicas e precauções a fim de evitar erosão do terreno . Para tanto se indica a implantação de áreas verdes, mas o ambiente é inadequado para grande parte dos vegetais, principalmente para aqueles com raízes profundas.

Incineração:
Na incineração, lixo é queimado a elevadas temperaturas (800 a 1.000º C), até ser reduzido a cinzas e escórias. A maior vantagem deste processo é a redução do volume do lixo em até 90% . Alem disso, a energia térmica, originada na queima dos resíduos, pode ser aproveitada para aquecimento, através da produção de vapor, ou ser utilizada na produção de energia elétrica, podendo-se recuperar o equivalente a metade da energia dissipada. Uma central de incineração funcionando corretamente gera detritos sólidos e gases estéreis e não contribui para a poluição ambiental do solo e do ar. As emissões gasosas têm de ser tratadas, devido aos resíduos provenientes dos materiais incinerados. É uma alternativa cara devido ao seu elevado custo de implantação e ao risco ambiental inerente. A incineração é utilizada para o chamado lixo hospitalar, para neutralizar os riscos à saúde da população.


Compostagem:
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo e que pode ser utilizado como adubo.Para isso se usa a Composteira que é uma estrutura própria para o depósito e processamento do material orgânico. Geralmente elas são feitas em locais pequenos e possui proteção feita com tijolos. Neste local é colocado o material orgânico e folhas secas, por cima do monte, para evitar o cheiro ruim. A vantagem é que cria uma finalidade adequada para mais de 50% do lixo doméstico, ao mesmo tempo em que melhora a estrutura e aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e microorganismos, e aumenta a retenção de água pelo solo.


Ricos e doenças causadas pelo lixo


Riscos :
O lixo pode muitas vezes conter materiais perigosos, que oferecem sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como baterias de veículos, pilhas e baterias comuns e de celulares, embalagens de produtos químicos, tóxicos e/ou corrosivos etc.

Doenças :
O lixo depositado em lixões a céu aberto ou em terrenos baldios atrai ratos, baratas, moscas, mosquitos, formigas e escorpiões, entre outros, podendo transmitir doenças como diarréias infecciosas, parasitoses, amebíase etc. Pode ainda permitir o desenvolvimento de larvas de mosquitos vetores de doenças como a dengue e a leishmaniose . Além disso, quando os lixões estão localizados próximos a aeroportos, podem atrair pássaros diversos, principalmente urubus, capazes de provocar acidentes aéreos.


Reciclagem: o melhor jeito

O termo reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo.
No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera renda, os materiais mais reciclados são os vidros, os alumínios, os papéis e os plásticos. Esta reciclagem ajuda a diminuir significativamente a poluição da água, do ar e do solo. Muitas empresas estão reciclando materiais como uma maneira de diminuir os custos de produção de seus produtos. Outro importante benefício gerado pela reciclagem é a quantidade de novos empregos que ela tem gerado nos grandes centros urbanos.

Várias campanhas de educação ambiental têm despertado as atenções para o problema do lixo nos grandes centros urbanos. Cada vez mais, os centros urbanos, com altos índices de crescimento da população, têm encontrado dificuldades em obter locais para instalarem depósitos de lixo. Tornando a reciclagem uma solução viável ao ponto de vista econômico e ambiental.

Desperdício



Por cada embalagem comparticipada saída das farmácias, o desperdício médio é de 4 euros e 44 cêntimos, ou seja, é esse o valor das cápsulas, comprimidos e saquetas que vão ficar esquecidos numa gaveta lá de casa, até irem para o lixo ou serem devolvidos às farmácias para serem incinerados.Em média, cada vez que um doente vai à farmácia aviar uma ou mais receitas, desperdiça 5 euros e 83 cêntimos em medicamentos que não vai utilizar. Estas são as conclusões de um estudo científico realizado em parceria pelo Ministério da Saúde e a Associação Nacional das Farmácias, financiado por ambas as entidades.Os investigadores do Instituto de Qualidade em Saúde e do Centro de Estudos da ANF demonstram que o desperdício resulta, em partes praticamente iguais, de dois problemas:As embalagens dos medicamentos ultrapassam as necessidades dos doentes e os doentes não tomam até ao fim o que é receitado pelos médicos.Os investigadores acompanharam por telefone o destino das receitas aviadas por mais de 1600 doentes. Este grupo de doentes é verdadeiramente representativo do universo nacional. Foram incluídas farmácias de todos os distritos do país, não tendo sido seguidos mais de 6 doentes por farmácia. Os investigadores invocam modelos estatísticos validados pela comunidade científica para demonstrarem que os resultados obtidos têm uma margem de confiança de 95 por cento. É impossível fazer um estudo desta natureza com resultados mais seguros.O universo estudado é o e dos medicamentos comparticipados. Ou seja, dos fármacos cujo custo é suportado integralmente pelo Estado, no escalão máximo de comparticipação, ou dividido entre o Estado e os doentes, nos outros escalões. Feitas as contas os investigadores concluem que o Estado, com o dinheiro dos contribuintes, suporta 60 por cento do desperdício com medicamentos. Os outros 40 por cento são pagos pelos doentes, directamente na farmácia.A conta que vamos fazer agora é da nossa responsabilidade e não tem o rigor científico do estudo, mas do ponto de vista jornalístico impõe-se, para todos podermos ter a noção da ordem de grandeza deste problema. Considerando o desperdício médico apurado de 4, 4 euros por embalagem, e que os números oficiais dão conta da dispensa de 125 milhões de embalagens por ano de medicamentos comparticipados, o desperdício global anda perto dos 550 milhões de euros.Esta simples multiplicação revela-nos um valor indicativo de desperdício de 547 milhões de euros. Destes, 328 milhões, ou seja, 60 por cento, são suportados pelos contribuintes, através das comparticipações, os restantes 219 são gastos pelos utentes no acto de compra.


Excesso de embalagens via delivery



Uma vez uma alemã que veio ao Brasil e ficou hospedada na minha casa, fez uma observação sobre o nosso país que eu nunca mais esqueci: “O Brasil é o país dos excessos”. A explicação é a seguinte, aqui tudo a gente tem em excesso. Ou chove muito, ou é seca. De um lado tem a fome, do outro a churrascaria rodízio. O hospital Albert Einstein dentre os melhores do mundo e muitos outros dentre os piores. Tudo aqui é muito, quase não existe o meio termo.
Ontem, trabalhando até tarde, dois amigos e eu pedimos 2 hambúrgueres e uma salada para matar a fome. Pra beber: 3 refrigerantes e só. A conta veio salgada, mas pelo horário era aceitável. Mas o que saiu mais caro foi o desperdiçio de embalagens e apetrechos que vieram junto com o pedido.
Não fiz a conta exata de quantos katchups, mostardas e guardanapos foram utilizados, sei que usamos sem economia e ainda sobrou uma quantidade absurda, inclusive de talheres. Veja a conta e confira a foto para ver que não estou mentindo. Fiquei pensando, se num jantar para 3 pessoas sobrou tudo isso, imagine um pedido grande. Com um pouco de bom senso economizaríamos o planeta e o nosso bolso.
Números do desperdício: Sobraram 13 mostardas, 10 katchups, 5 guardanapos (cada um como seu saco plástico!) e 6 talheres (garfo e faca cada um com seu saco plástico!).






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